segunda-feira, 26 de julho de 2010

Mulheres consideram perfume um acessório invisível


Os perfumes ganham um novo status no mercado da beleza e no visual feminino. Segundo pesquisa qualitativa realizada pela Casa7 – Núcleo de Pesquisa, mulheres consideram as fragrâncias como um acessório invisível, que funciona como um adorno oculto ao olhar, mas que atuam para dar segurança, atribuem poder de atração e, fundamentalmente, as ajudam a marcam presença. Além disso, as consumidoras gostam de variar os perfumes que usam.
A partir das respostas, a Casa7 conseguiu verificar que elas separam os perfumes de acordo com a seguinte classificação:
· Perfume para si: muito leve, para dormir, com características aromaterápicas. São fragrâncias muito suaves, com as de bebê e as lavandinhas;
· Perfume para o dia-a-dia /trabalho: é um produto que vai garantir que a pessoa vai cheirar bem, com notas e intensidade que não podem incomodar aos demais. São bem vistos os perfumes com toques florais, cítricos e que detenham certa personalidade;
· Perfume social: essa fragrância precisa ser mais marcante, mas é escolhida de acordo com o tipo de evento social. Por isso, inclui sub-classificações, como fragrância para a balada, para namorar, para um casamento, entre outras ocasiões. Aqui entram os perfumes mais doces, os tidos como fortes ou mais sensuais.
A pesquisa envolveu vários “focus groups” realizados pela agência nas principais capitais, como São Paulo, Rio de Janeiro, Porto Alegre e Recife, entre outras, com mulheres entre 25 e 35 anos, das classes A, B e C. “Essa tendência e o potencial para o mercado de cosmética e fragrâncias, que cresceu cerca de 13%, em valor, nos últimos cinco anos (2005 a 2009), segundo dados da ABIHPEC - Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos, cria oportunidades para campanhas de comunicação e desenvolvimento de produtos”, explica Adriana Hack, sócia-diretora da Casa7.

Casa7

A Casa7 atua com pesquisas qualitativas de mercado no Brasil e em outros países da América Latina, identificando os principais movimentos contemporâneos e se propõe a realizar mergulhos nos códigos culturais locais para garantir uma análise aprofundada, com o desenvolvimento de metodologias complementares e criativas, por meio de uma equipe multidisciplinar. Givaudan, Petrobras, Coca-Cola, Embratel, Nestlé, Oi, L´Oréal Paris, McCann Erickson e GSK- GlaxoSmithKline são algumas das empresas que integram sua carteira de clientes. E tem como sócios Adriana Hack, Gustavo Souza e Márcia Goulart de Andrade.

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