A Ellus abriu o segundo dia atraindo a atenção dos presentes pelo seu aquário onde modelos nadavam vestidos. Na passarela, as peças desfiladas trouxeram preto, muito banco, listras, transparências, babados e balonês, além da alfaiataria. Uma coleção bastante usável, bonita e madura. FH mostrou elegância para mulheres de atitude com muito preto, brilhos, tramados, fluidos, estruturados e cinturas no lugar, sem fugir de sua linha mesmo em uma nova marca. A UMA seguiu na elegância, brincando um pouco com o ar rock n' roll, tema bastante desenvolvido na juventude e rebeldia da Triton, misturado à doçura e delicadeza de borboletas, símbolos da liberdade e do amadurecimento. Os homens da V. Rom, confesso, estavam um arraso com combinações e peças ousadas, como se tivessem dado uma espiada no guarda-roupa feminino antes de construir suas sobreposições. Confesso, no entanto, ter achado um tanto quanto fora da realidade nacional, consegui enxergar europeus e até australianos, mas poucos tupiniquins dentro das composições. Não que eu seja conservadora, mas talvez o público-alvo ainda seja bastante e tenha que comer muito feijão com arroz (ou seriam cheeseburgers?) para compreenderem toda essa grandeza. Enfim, vale aguardar e conferir.
Já a moda praia, confesso ficar de queixo caído com as criações e com as modelos. Quem sabe ainda poderei entrar em tais peças com tamanha maestria e jogo de cintura?
Foto: Eládio Machado
Foto: Eládio Machado
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