Pois é, o mundo rendeu-se à crise que vem assolando economias e guerras que parecem não ter fim. O militarismo, a sobriedade e a proteção (conforto?) ante o carnaval de acessórios mimosos do passado parece marcar presença forte nas ruas e no Fashion Rio. Que o diga a Redley, com roupas que lembram o exército em texturas, cores e caimentos. Étnico, urbano, passado e presente, delicado, rústico e forte se fundem no desfile da Giulia Borges e Homem de Barro, mas com pitadas de cores e flores (em busca da paz?). Mara Mac sai das profundezas e emerge com mulheres veladas, formas soltas, elegância e cores sóbrias típicas da melancolia da estação e lembrando o oriente como um todo.
Rendas, drapeados e texturas inspiradas no chapeleiro maluco marcaram o desfile da Melk-Zda, que desta vez foi bastante comercial. E voltando ao clima guerra e paz, flores para alegrar a vida! Essa talvez possa ser uma das interpretações para o desfile da Alessa (minha ao menos), com o rude em peças envernizadas, escuras e caimentos pesados contrastando com a delicadeza floral (estampas fotográficas), tons vibrantes ou suaves. Encerrando a noite, a TNG, como já havia comentado neste blog, trouxe seu inverno mais frio e geométrico, apostando em tons violáceos, azuis e cinzas principalmente.
Foto: Eladio Machado
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