Estava pensando em falar de cada um dos desfiles, mas depois resolvi voltar atrás. Não estive in loco no Claro Rio Summer, a assessoria se negou a me colocar no mailing e eu acho que não faz sentido falar aqui o que todo mundo já disse (e por sinal de forma mais detalhista e completa que eu, de longe, jamais poderia fazer). O melhor a ser feito é dar a minha impressão como um todo, não apenas das coleções, mas do que acredito que seja o mais importante de todo esse acontecimento histórico, que foi a proximidade com a imprensa mundial e a imersão nas tendências de alto-verão lançadas pelo Brasil (leia-se Rio de Janeiro). Durante os desfiles, foi possível ver uma moda praia super refinada, que nasce em berço local mas parece construída para uma vida de glamour que nem sempre condiz com nossas praias. Não, essa crítica não é negativa, apenas reconheço que as brasileiras se vestem com menos afinco para ir à praia e o importante é sempre expor o máximo de pele ao sol. Talvez também por sermos uma população bastante aquém das condições sociais favoráveis ao consumo de tais mercadorias preciosas do vestuário, o fato é que poucas viventes podem se dar ao prazer de consumir peças tão lindas, inovadoras e hypadas como as feitas pelos nossos talentosos estilistas. No entanto, confesso ter orgulho de todos esses criadores ao ver a capacidade criativa e envolvente deles de lerem os anseios das mulheres na hora de construírem obras de arte para serem vestidas e desfiladas por aí. Um arraso!
Tendências que vi e gostei: Ombro só (suuuuuuper sexy), preto, branco, laranja, turquesa, fluidez, transparência, grafismo, tomara que caia, recortes e amarrações, étnicos, anos 70, listras, estampas brasileiras e pedras nacionais em aplicações e cores.
Foto: Marcelo Reis/AkPress
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