É amigas (e amigos), elas voltaram. Há temporadas que a franja tem dado as caras, mas desde o final do ano passado pude notar a força com que esse corte de cabelo tem pipocado por aí. Primeiro fui enfeitiçada pelos looks sessentistas, acho que desde 2005, quando cortei em casa e acabei não ficando tão satisfeita. Depois vieram as atrizes Carolina Dieckmann (em Cobras e Lagartos) e Alinne Moraes (em Duas Caras), além de tantas outras personalidades famosas dos mais diversos ramos, países e movimentos que adotaram o visual. Daí, ao cortar este ano discretamente a minha (devo dar mais uma aparada ainda) pude perceber que não estava só. A maior parte das mulheres rendeu-se ao que posso chamar de 'it hair' sem se dar conta do movimento de aceitação e absorção que estava acontecendo. Acho que depois de anos renegando as pequenas notáveis sobre as sobrancelhas, as mulheres resolveram resgatar um pouco daquela sedução velada, inocente ou maliciosa que esconde parte do rosto e cria uma atmosfera mais jovial (água mole em pedra dura tanto bate até que fura). Por hora tenho curtido esse novo layout dos contornos do rosto, não penso em desfazer-me da proposta por estar ficando massificada por aí. Fico até um tanto quanto curiosa com a forma como as tendências se manifestam e atingem a população, motivo este pelo qual tenho estudado e acompanhado assuntos de moda e beleza com tanto afinco. Enquanto as vanguardistas começam a forjar os novos penteados que devem ou não atingir o resto dos mortais, fico observando e vivenciando o que acontece no ambiente real para poder ter uma média do que pode ou não acontecer e tentar prever o que deve realmente virá para substituir a tendência num futuro muito próximo.
Foto: Ana Cláudia Michels para Vogue Brasil clicada por Jacques Dequeker
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